Estava procurando assunto aqui para escrever um post para o blog, e acabei encontrando um e-mail de 30/10/2013 enviado pelo gaúcho Felipe Alves, me dizendo para eu pesquisar sobre a menina com poderes paranormais da cidade de Santa Rosa-RS, chamada Leonice Fitz. Pois bem, fui pesquisar e descubro que é uma garota que eu me lembro de ter visto na TV várias vezes. Eu era bem criança, uns 10 anos na época e passaram várias reportagens sobre o caso. Como era criança, fiquei bastante impressionado :). Até um episódio do quadro "Sem Limites" do Fantástico - quadro este que sempre trazia um caso sobrenatural e foi apresentado por Lima Duarte - foi sobre ela (infelizmente, não achei na internet e não tenho gravado aqui). Agora chega de história e vamos conhecer este fascinante caso. Ah! Faça como o Felipe Alves e me de dicas de assuntos para eu escrever. Basta clicar aqui!
Ema Fitz percebeu cedo que a filha era especial |
Leonice Fitz tornou-se conhecida quando tinha apenas 13 anos e estampou a capa do jornal Zero Hora. A matéria falava da menina que conseguia mover colchões, acender e apagar as luzes, quebrar as louças, tudo com a força da mente. Depois desta reportagem, sua vida nunca mais foi a mesma, pois todos queriam saber mais sobre "a garota Poltergeist" ou "A paranormal de Santa Rosa"
Seus poderes se manifestaram cedo, conforme sua mãe Ema Fitz relata. Com apenas 3 semanas ela conta a história de uma boneca que colocou ao lado da filha, que abriu os olhos e começou a chorar, quando a mãe tirou, ela parou. A mãe assustou, pois parecia que ela já enxergava os objetos.
Na escola, ela se divertia com seus poderes. Ela produzia barulhos que assustavam até os professores e fazia os bonés dos garotos levitarem e saírem pela janela e irem parar no telhada! Quando voltava para casa, ela fazia as pedras na sua frente rolarem.
O único que conseguia controlar Leonice era seu pai, Arnildo Fitz, falecido em 2003, aos 57 anos. Apenas seus olhares conseguiam impedir a menina de explodir lâmpadas ou quebrar a louça da família.
Leonice Fitz, com 13 anos. |
Alguns de seus feitos, relatados por familiares, professores, amigos e testemunhas oculares incluem:
- ligar e desligar as luzes. Muitos vezes fazia elas explodirem
- fazer pedras rolar enquanto caminhava
- produzir ruídos inexplicáveis, batidas na parede
- mover todo tipo de objeto pela casa, como baldes cheios de água.
- lençóis e colchões moverem sozinhos
- quebrar as louças da casa
- levitar diversos objetos, como vassouras ou pesados baús de mais de 20 quilos
A casa da família Fitz, nas cercanias de Santa Rosa-RS estava pipocando de gente em 1988, todos querendo ver os fenômenos produzidos pela "Garota Poltergeist" |
Explicações para o que estava acontecendo
Depois de chamar a atenção do Brasil com a divulgação do caso, diversos curiosos começaram a ir até o local, forçando a prefeitura de Santa Rosa a chamar um especialista para tentar acabar com o mistério e fazer a vida da família voltar ao normal.
Eles então entraram em contato com o padre e parapsicólogo Edvino Friderichs, que foi até a casa da família, conversou com todos, principalmente com Leonice e testemunhou diversos fenômenos. "O problema é que ela acha graça quando isso acontece, sem levar em conta que se trata de um desequilíbrio físico e psíquico" disse o Padre, que finalmente disse que os poderes de Leonice Fitz eram todos fenômenos conhecidos da parapsicologia: telergia e tiptologia -nada de espíritos de outro mundo.