Estudiosos levantam argumentos que apontam que a Estrutura Richat pode ser Atlântida... 

21/06/2022

Escondida na Mauritânia, cercada pelas imponentes dunas do deserto do Saara, fica a Estrutura Richat. Uma espetacular formação rochosa de muitos nomes, o "Olho do Saara" tem guiado astronautas e inspirado aqueles que procuram a cidade perdida de Atlântida. No entanto, você pode passear por essa magnífica característica geológica sem nunca apreciar os círculos concêntricos de pedra ao seu redor. Como a Estrutura Richat, algo visível apenas do espaço, gerou tanta discussão, curiosidade e admiração?

A Estrutura de Richat, ou Guelber Richat, fica a uma curta distância da cidade de Ouadane, que já foi um centro de aprendizado humano no centro-oeste da Mauritânia, na costa oeste do bojo da África.

Como prova de quão difícil é observar a verdadeira escala da formação do solo, pouco se sabia sobre a Estrutura Richat até que o homem se aventurou no espaço. Da órbita da Terra, os astronautas da missão Gemini foram os primeiros a fotografar o que chamaram de "Olho da África" na década de 1960, e desde então se tornou um marco para os seres humanos que orbitam a Terra.

A Estrutura Richat apresenta uma cúpula de 198 metros (650 pés) de altura composta principalmente de brecha; um tipo de rocha composta de numerosas rochas menores fundidas. Os geólogos classificam este planalto central como um anticlinal abobadado (rocha dobrável em forma de arco, com a rocha mais antiga no centro). Ao redor do planalto há anéis concêntricos de pedra com vales baixos entre cada um, formando uma forma distintamente semelhante a um olho quando vistos de cima.

A estrutura é maciça, medindo aproximadamente 40 quilômetros (25 milhas) de largura, e é composta por uma variedade de rochas ígneas e sedimentares. Embora a composição e a estrutura do Richat estejam bem documentadas, suas origens são uma fonte de debate contínuo.

Por volta de 360 ​​aC, o filósofo grego Platão escreveu "Os Diálogos de Platão", nos quais detalhou uma grande cidade chamada Atlântida. A erudição moderna considera a Atlântida como um mito, um artifício retórico, mas isso não sufocou a especulação entusiástica de que a cidade era real, nem a escassez de pessoas procurando por sua localização.

Um vídeo do YouTube postado no canal Bright Insight afirma que a Estrutura Richat é o local da cidade perdida. O apresentador do Bright Insight, Jimmy, apresenta uma série de argumentos a favor disso, juntamente com um punhado de capturas de tela de um documentário de 2011 intitulado "Visiting Atlantis", que postula a mesma teoria. Os argumentos de Jimmy incluem:

*Atlântida foi destruída há 11.600 anos, período que corresponde ao período Younger Dryas, uma época de condições glaciais que causaram flutuação do nível do mar e incêndios devastadores.

*Platão descreve a Atlântida como tendo uma ilha central cercada por anéis concêntricos de água e estruturas alternadas; esta descrição corresponde à Estrutura Richat.

*A Atlântida tinha supostamente 127 estádios, ou 23 quilômetros (14 milhas) de diâmetro, o que corresponde a uma parte do Richat.

*Atlântida ficava à sombra das montanhas ao norte, através das quais os rios desciam para um amplo vale, alinhando-se com a Estrutura Richat.

*Parece haver evidências de drenagem de água da Estrutura Richat para o oceano, sugerindo que ela já foi cercada por água, assim como a Atlântida.

Fonte: Ancient Origins \ Visiting Atlantis

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