Conheça as estruturas inexplicáveis do Templo do Vale de Khafre no Egito e do templo Coricancha no Peru

05/01/2023

O Templo do Vale de Khafre, localizado no planalto de Gizé, é uma das estruturas antigas mais fascinantes da Terra. Possui blocos supermassivos de pedras, alguns com mais de 150 toneladas de peso, e elementos de design que se assemelham estranhamente a elementos encontrados do outro lado do mundo, no Peru.

Além disso, as incríveis pedras 'tortas' do interior são outro detalhe que tem causado confusão e admiração entre especialistas e turistas.

Um dos Templos do Vale mais famosos do Egito é sem dúvida o de Khafre, localizado no planalto de Gizé, a apenas 500 metros da Pirâmide de Khafre e próximo à Grande Esfinge.

Acontece que é um dos templos antigos mais bem preservados do Egito, sobrevivendo milhares de anos quase intacto, tendo sido coberto por areia até o século XIX.

As paredes de pedra calcária do templo medem 45 m e a sua espessura diminui exponencialmente, dando-lhe um aspecto exterior de Mastaba.

As paredes são revestidas de granito vermelho polido tanto por dentro quanto por fora, enquanto o piso é de calcário branco.

Auguste Mariette descobriu-o em 1852 e deu-lhe o nome de Templo da Esfinge, acreditando que o servia.

Acredita-se que o templo serviu tanto para o processo de mumificação do faraó quanto para sua purificação antes de ser enterrado na pirâmide.

As entradas são ladeadas por esfinges, e o teto da estrutura é sustentado por colunas também de granito vermelho.

É curiosamente desprovida de pinturas e inscrições, e possui aberturas na parte superior das paredes que permitem a entrada de luz natural.

O seu interior foi decorado com estátuas do Faraó, que foram colocadas num poço existente em datas posteriores à sua construção. Estão todos muito deteriorados, exceto um que foi feito de diorito e agora é guardado no Museu Egípcio do Cairo.

O templo em si é considerado uma maravilha absoluta da engenharia antiga por várias razões.

Seu estilo arquitetônico distinto o torna um dos edifícios mais antigos e mais bem preservados do Egito.

O único outro templo conhecido de magnitude semelhante é o Templo da Esfinge localizado próximo a ele, e o incrível templo de Osirion em Abidos, no Alto Egito. Todos os três templos apresentam detalhes incríveis que têm confundido os especialistas desde suas descobertas.

Uma das principais características do Templo do Vale de Gizé é a enorme quantidade de pedras megalíticas utilizadas em sua construção. A estrutura central do templo do vale é uma de suas características mais incomuns: é construída inteiramente com blocos maciços de calcário que excedem 100 a 150 toneladas de peso (cada).

Permanece um completo mistério de como os antigos construtores conseguiram transportar e erguer essas pedras maciças a alturas de mais de 40 pés.

Acredita-se que as pedras tenham sido extraídas perto da Grande Esfinge.

Além da quantidade e tamanho das pedras usadas na construção, outra característica impressionante são as paredes do templo, que foram encaixadas com uma precisão sem precedentes, fazendo com que o interior do templo pareça um enorme quebra-cabeça tridimensional.

As pedras foram manipuladas com tanta precisão que algumas delas têm várias superfícies expostas com vários cantos e ângulos.

Algumas das pedras parecem ter sido literalmente moldadas em forma, ou dobradas para se encaixar perfeitamente nas pedras adjacentes.

Como os antigos construtores administraram tudo isso permanece um profundo mistério para os estudiosos.

Mas se tudo o que foi dito acima não fosse misterioso o suficiente, se dermos uma olhada nas paredes e nos elementos de design do templo do vale, perceberemos uma semelhança de cair o queixo com outros locais antigos ao redor do mundo.

Se viajarmos para Ollantaytambo, um antigo complexo arqueológico no Peru, encontraremos incríveis paredes supermassivas, erguidas por antigas civilizações há milhares de anos.

Para surpresa de muitos, se compararmos o templo do vale no planalto de Gizé, com as estruturas localizadas em Ollantaytambo no Peru, ou o templo Coricancha em Cusco, notaremos uma estranha semelhança que salta aos olhos.

O incrível templo Coricancha (imagem abaixo) apresenta elementos de design que lembram estranhamente sua contraparte no Egito.

As perguntas permanecem: todas essas semelhanças são mera coincidência? Como é possível que civilizações antigas ao redor do globo extraíssem, transportassem e colocassem com precisão milimétrica pedras supermassivas que ultrapassam as cem toneladas de peso?

Que tipo de tecnologia eles usaram? E como todos conseguiram isso, sem o uso da tecnologia "moderna"?

Fonte: Ancient Code