O item que derruba a historia tradicional e muda tudo que sabemos sobre o passado

14/07/2022

Hapgood também sugeriu que a representação topográfica do interior dos continentes exigia capacidades aéreas, implicando que a "super" civilização pré-histórica fosse tanto mestres náuticos quanto aéreos e levando à especulação adicional de uma civilização super avançada.

Em 9 de outubro de 1929, um teólogo alemão chamado Gustav Adolf Deissmann estava catalogando itens na biblioteca do Palácio Topkapi, em Istambul, quando se deparou com um curioso pergaminho localizado entre alguns materiais. No pergaminho de pele de gazela havia um mapa, agora chamado de mapa de Piri Reis.

O mapa foi desenhado e assinado pelo cartógrafo turco Hagji Ahmed Muhiddin Piri, também conhecido como Piri Reis, e é datado de 1513 dC. Reis era um almirante da marinha turca, um marinheiro experiente e um cartógrafo, que afirmou ter usado 20 mapas e cartas de origem para construir o mapa, incluindo 8 mapas ptolomaicos, 4 mapas portugueses, um mapa árabe e um mapa de Cristóvão Colombo.

Desde a sua descoberta, o mapa de Piri Reis gerou intriga e controvérsia, principalmente devido à presença do que parece ser uma representação da Antártida 300 anos antes de ser descoberta. Outra faceta - se não ainda mais intrigante da aparência da Antártida - é que ela parece mostrar a massa de terra antes de ser coberta de gelo, há mais de 6.000 anos.

Evidência de tecnologia antiga?

O grande debate foi desencadeado pelo professor Charles Hapgood quando publicou sua teoria sobre o mapa de Piri Reis em seu livro 'Maps of the Ancient Sea Kings' em 1965. Ele e uma equipe de estudantes da Universidade de New Hampshire estudaram o mapa e encontraram muitas anomalias, como o uso de projeção mercatorial e a inclusão de uma Antártica pré-gelo.

Os gregos foram capazes de criar mapas cilíndricos com base em seu conhecimento de uma terra esférica - embora a projeção mercatorial não tenha sido usada pelos europeus até mais tarde no século 16 - e também foram capazes de usar astronomia e geometria para calcular latitude e longitude. A precisão não era possível até a invenção do cronômetro em 1760. Embora essas duas façanhas - por mais incríveis que sejam - pudessem ser explicadas pelo uso de mapas e cartas de origem grega da época de Alexandre, nada poderia explicar a inclusão da Antártida. Como resultado, Hapgood propôs que o mapa fosse baseado em materiais anteriores a 4000 aC, antes de quaisquer línguas desenvolvidas conhecidas ou civilizações progressivas.

Esta teoria implica que uma civilização pré-histórica tinha a tecnologia para navegar pelas principais vias marítimas e mapear o globo com bastante precisão. Hapgood também sugeriu que a representação topográfica do interior dos continentes exigia capacidades aéreas, implicando que a "super" civilização pré-histórica fosse tanto mestres náuticos quanto aéreos e levando à especulação adicional de uma civilização SUPER AVANÇADA.

Civilização desconhecida?

A verdade é que o mapa de Piri Reis poderia ter sido baseado nos documentos de uma civilização pré-histórica ainda não descoberta, que poderia possuir tecnologia que lhes permitisse viajar e mapear com precisão o globo.

Este mapa abre o debate sobre como vemos nossa própria história, talvez um dia a verdade seja descoberta de uma forma ou de outra..