Evidência de ferramentas semelhantes a laser usadas por civilizações antigas?

14/03/2024

Situado a 45 milhas a oeste de La Paz, elevando-se nas montanhas dos Andes, encontram-se as enigmáticas ruínas ancestrais de Puma Punku.

As pedras megalíticas ali presentes são algumas das maiores conhecidas, com alguns blocos atingindo até 26 pés de comprimento e pesando mais de 100 toneladas cada.

Parte do sítio arqueológico de Tiwanaku, próximo à Tiwanaku, na Bolívia, Puma Punku destaca-se como um vasto complexo de templos.

Considerado essencial nas tradições Inca, Tiwanaku é tido como o berço da criação do mundo pelos deuses.

O nome Puma Punku traduz-se como "Porta do Puma".

W. H. Isbell, especialista nos Andes e professor de Antropologia na Universidade de Binghamton, aponta que análises de radiocarbono feitas em material orgânico encontrado na camada mais antiga de Puma Punku indicam que a construção do sítio começou há aproximadamente 1510 ±25 anos, representando a primeira de três etapas distintas de construção.

A singularidade de Puma Punku, tanto em sua construção quanto na forma e disposição de suas pedras, leva muitos estudiosos a considerá-lo o sítio antigo mais fascinante do mundo.

A opinião predominante é que os blocos foram esculpidos manualmente usando ferramentas de pedra primitivas.

Contudo, o requinte do trabalho em pedra levanta hipóteses sobre o uso de tecnologias precisas e avançadas.

Como povos antigos, sem tecnologia moderna, conseguiram tal perfeição na lapidação de pedras? Utilizaram apenas ferramentas rudimentares?

Ou será que os construtores de Puma Punku dispunham de tecnologias avançadas, talvez ferramentas de precisão que lhes permitiram criar tais maravilhas arquitetônicas, com cortes limpos e ângulos exatos?

Ao examinar detalhadamente as pedras de Puma Punku, nota-se um trabalho incrivelmente minucioso, como se tivessem sido usadas ferramentas mecânicas ou mesmo lasers.

Isso é notável.

Em Puma Punku, encontram-se pedras com ângulos perfeitamente retos, e algumas possuem pequenos orifícios de perfuração distribuídos uniformemente, o que sugere a possibilidade de uso de ferramentas elétricas avançadas.

Depois de anos de estudo, concluiu-se que as gigantescas pedras foram talhadas em pedreiras a quase cem quilômetros de distância e transportadas até Puma Punku, supostamente sobre troncos.

Entretanto, muitos esquecem que Puma Punku situa-se a 12.800 pés de altitude, acima da linha das árvores, onde nenhuma árvore cresce. Isso indica que não havia madeira disponível para o transporte. Como, então, essas enormes pedras foram movidas?

Essas dúvidas levam a questionamentos sobre a tecnologia e logística empregadas por seus construtores.

A dificuldade em acreditar que tal feito foi alcançado sem tecnologias e métodos sofisticados reforça teorias que sugerem a necessidade de tecnologia avançada, tal como veículos de grande porte, algo que as civilizações antigas supostamente não possuíam.

Puma Punku é, sem dúvida, um daqueles locais que, ao observarmos suas construções antigas e perfeitas, aguçam nossa imaginação. As explicações arqueológicas convencionais muitas vezes parecem insuficientes.

Em 1549, enquanto procuravam pela capital do Império Inca, os conquistadores espanhóis, liderados por Pedro Cieza de León, encontraram as ruínas de Tiahuanaco, a menos de um quarto de milha ao nordeste de Puma Punku. Acredita-se que Tiahuanaco foi o centro de uma civilização antiga e próspera, com mais de 40.000 habitantes, sendo uma das precursoras dos Incas e de sua rica história. Eles alcançaram feitos notáveis em arquitetura, desenvolvimento político, agricultura e outras áreas, atingindo um nível de sofisticação elevado. Tiahuanaco foi abandonada misteriosamente por volta de 1100 d.C., assim como outras civilizações antigas, como os Maias.

Na década de 1960, o governo boliviano escavou o Templo Subterrâneo em Tiahuanaco, revelando centenas de cabeças de pedra com traços variados, representando, possivelmente, todas as raças humanas, incluindo crânios alongados. Entre as figuras, há representações de pessoas de diversas características físicas, sugerindo uma diversidade racial inesperada para a época.

Algumas estátuas chamam atenção por não se assemelharem à população nativa, evocando teorias de que Tiahuanaco poderia representar uma amalgama de raças humanas.

Entre os artefatos arqueológicos encontrados, a 'Taça Fuente Magna' se destaca por apresentar inscrições tanto em cuneiforme sumério quanto em hieróglifos proto-sumérios, estabelecendo um vínculo surpreendente entre civilizações distantes por mais de 8.000 milhas.